OS TRÊS ERROS DE SEMPRE
ERRO NÚMERO UM. Mesmo que o adversário seja o Itabaiana ou o Ríver do Piauí, mesmo que a torcida do Flamengo ocupe metade do estádio, toda partida fora de casa, entramos sempre sem ambição. Ninguém chega e diz logo “Somos o Flamengo e eles o Goiás, vamos atrás dos três pontos!”. Não, é sempre aquele pensamento medíocre de que um empate fora de casa é um prêmio (que acabou desde que a vitória passou a valer 3 pontos, diga-se de passagem), como se o jogo fosse contra o Boca Juniors na Bombonera. O time entra só para esperar, esperar e administrar o 0x0, esperando que adversário nos dê algum gol de presente.
ERRO NÚMERO DOIS. Gol de Presente virou nossa especialidade. Não importa se o cara é gordo, magro, albino ou azul, não dá mais para aguentar sempre o goleador adversário aparecer totalmente livre na entrada da área com todo mundo olhando; parecia reprise do gol do Botafogo; deve ser a milésima bobeada do Léo Moura na marcação.
ERRO NÚMERO TRÊS. Após tomarmos o gol, o time melhorou e dominou completamente a partida até o final da partida. E aí a falha recorrente dos defensores se soma ao problema eterno dos atacantes. Nunca vi um time ter tanta dificuldade em acertar o gol adversário. Dominamos, dominamos, e fomos incapazes de vencer. Não fosse o belíssimo gol de bola parada e teríamos perdido mais uma partida. E dos oito times com quem já jogamos, que estão em situação pior que nós, só conseguimos vencer três. Dos times de baixo, só falta enfrentar o São Paulo, que não vence há meses, mas que com certeza não será um jogo fácil.
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