Depende de Nós

Mais um vexame do Flamengo, um time de empresários, com jogadores sem sangue, atletas sem identificação e que sequer têm condições de vestir esta camisa. E, além disso tudo, ainda contamos com dirigentes passivos. Está ruim? Nada que não possa piorar, pois o rebaixamento é sim cada vez mais uma realidade. Mesmo porque, as outras equipes que consideramos piores que a nossa, estão vencendo e subindo na tabela.

O que falar sobre Mano Menezes? Nunca fui fã do cara, muito menos achava (e acho) que ele é tudo isso que cismam que ele é. E provou isso sendo como os outros, fazendo o que é mais prático: abandonando o barco no meio do caminho. Ok, Mano não pode fazer milagre, assim como acredito que nem se fosse Mourinho, ou Coutinho ressuscitado, dariam jeito nesta cambada. Eu só imploro que alguém possa comandar este timeco sem inventar muito. Até porque, o básico já é sofrível.

Vamos continuar a camuflar nosso medo, batendo no peito e bradando que time grande não cai? Tudo bem, a gente defende esse folclore como pode. Mas, diante do cenário trágico que se desenha em nosso horizonte, acho mesmo é que temos que botar o rabo entre as pernas e fazer nosso papel de 12º jogador. Sim, até isso tem falhado, mas não podemos desistir desses caras, senão eles se entregam mesmo. Afinal, pra eles tanto faz. Basta trocar de time depois e seguir a vida. A gente é quem vai carregar o fardo sempre. Mas é para apoiar mesmo, e não fazer papelão (orquestrado?) vaiando fulano ou cicrano quando o placar está a nosso favor.

É hora de deixarmos de ser mimados e assumirmos que o nosso Flamengo é uma merda. Sim, a gente sabia disso desde que o pacto com a nova diretoria foi firmado, então vamos cobrar de quem realmente se deve e parar com essa babaquice de tacar pedra na “chapa azul”, pois isso é pretérito. Hoje há gestão e oposição e, independente do lado em que você queira estar, fique ao menos ao lado do Flamengo. Porque é agora que ele vai realmente precisar de nós para continuar a ser grande.

Bruno Cazonatti
@cazonatti

FLAMENGÔMETRO nº 207

RETENÇÃO NA PONTE

E o Flamengo segue sua estranha mania de não tentar vencer os jogos em casa. Apesar dos jogadores ruins e mal-escalados, apesar de todos os problemas sabido do time, apesar dos desfalques, alguém precisa explicar ao Mano que não está proibido ganhar fora de casa. O adversário era fraco, vinha de sete derrotas seguidas, não jogava nada, mas mesmo assim, o poderoso esquadrão liderado por Cadu podia repetir a disposição demonstrada nos jogos em casa e partir para cima, como seria de se esperar de um time que precisa desesperadamente de três pontos a cada rodada. Não fizeram nada, e seguimos nosso padrão manjado de ficar cozinhando o 0x0, à espera de um milagre que coloque nossa bolinha para dentro das redes adversárias;. Fomos administrando a mediocridade até que Samir foi expulso no segundo amarelo (o primeiro amarelo, achei injusto) e logo em seguida, como de praxe, um lateralzinho qualquer acertou um chute de Messy e abriu o placar. O time desmanchou, seguiram-se alguns minutos de terror, culminando no tão esperado milagre que nos salvou de mais uma derrota.  Agora temos que buscar pontos contra um adversário bem mais forte no Maracanã.

Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros e analfabéticos: definitivamente, o futebol foi inventado pelo capeta, e desde então abnegados, como Zico e, mais abaixo, Pelé e Maradona, vêm tentando em vão redimi-lo. Só que o ato de jogá-lo da melhor forma possível e concebível jamais fará com que o esporte bretão e hooligan por excelência poupe os centavos do torcedor, respeite os domingos supostamente destinados à sua família e resguarde o corpo e o coração do aficionado.

Isso, porém, jamais desanimará o fã, porque fã é um troço estranho. Só que não podemos nos esquecer de que apesar de fidelíssimo e totalmente submisso à entidade quase sobrenatural chamada Clube de Regatas do Flamengo, ainda assim o fã continua sendo um ser humano, com seus limites, contradições e dívidas. Prova disso, meu leal detrator, é que se você alguma vez ousar perguntar “Você já comprou o ingresso pro Fla-Flu?” a um rubro-negro paulista, ouvirá um “Sim, mano” (pois só respondem com “sim” ou “não” mesmo quando se trata de um “talvez”), a um carioca, um “Comprei, truta” (pois respondemos usando verbos), a um baiano, “Comprarei amanhã, meu rei” (você já sabe a razão), a um gaúcho, “Bah, vem comprar comigo que depois a gente dá uma esticada!” (idem), e a um mineiro, “Por que você quer saber, uai?” (já viu mineiro entregando o jogo?).

Por favor não se sinta ofendido por ter sido tachado de fã estranho, meu detrator, por que fã estranho eu também sou, e orgulhosamente assumo sê-lo. Ou você acha uma pessoa que vive dizendo que não gosta de futebol, que só gosta do Flamengo, normal?

Confesso que também não estou entendendo aonde pretendo chegar, mas vou dar um voto de confiança a mim mesmo porque a infância que eu tive me redime. Sei lá. Devo estar uma dose a menos, só não sei se a menos que o Adriano ou que o Miele. Pode ser que eu apenas esteja insinuando que o marketing do Mais Querido do Mundo (by Conmebol) não pode considerar a nação rubro-negra como uma massa uniforme de semiescravos que trabalham 18 horas por dia só pra poder pagar preços absurdos por camisas, ingressos e associações. Sim, ser Flamengo nunca foi tão caro nem teve tão parco retorno: ultimamente, o “sempre amado” Flamengo anda mais pra “me maltrata” do que pra “me arrebata”. Né, não, seu Lamartine Babo? Quando a gente acha que agora o Mengão vai, o Mengão fica. E quando a gente acha que agora o Mengão fica, ele fica mesmo! 

Obviamente, não tenho o menor direito de criticar o que ora critico, porque não trabalho as tais 18 horas diárias, jamais as trabalharia, e mesmo se as trabalhasse não usaria meu risível salário pra consumir o Clube que amo. Provavelmente eu preferiria comer, pagar o meu aluguel e, com o troco, comprar um bom jornal esportivo só pra ter a sensação de que o Pelaipe estaria praticamente acertado com o Messi.

De modo que, se pra mim, o Flamengo é todo tolerância, pra todo o resto da toda a digna nação negra-rubra, tolerância só neste 2013, e olhe lá! E aqui vai um alerta em tom de consolo: o ano ainda não acabou, honrados fãs do vermelho e preto, e não me refiro à luta pela nossa permanência na Série A, posto que ela inexiste. Time grande não cai. Bem sei que já estou me tornando chato e repetitivo, mas que assim seja se for a serviço da formação e profilaxia de uma nova geração de flamenguistas. Eu me refiro, isto sim, à muito provável conquista da Copa do Brasil, certame no qual o nosso jogo, por pior que esteja, sempre “encaixa”.

Cenão vejemos e erremos: se já eliminamos o líder absoluto do Brasileirão, o incensado Cruzeiro, porque não eliminaríamos o vice-líder, o pactuado com o diabo Botafogo?

Claro, será um jogo infernal, daqueles de tirar as crianças da sala. Mas que cada um zele pela educação dos seus filhos, ora bolas, porque euzinho aqui sou convicto e solteiro.

Duplex Toc Zen

1 – Como o baianinho tá mal, hein?: Alguém bem que podia avisar pro Gabriel que ele não é cria da nossa base.

2 – Apesar da juventude, o Gabriel já parece um veterano: Mal consegue correr no 2º tempo.

3 – Não me admira o Paulinho de Piracicaba já ser tão conhecido no exterior a ponto de receber uma proposta de transferência: Também, com a quantidade de bolas que ele vive “exportando” pra fora dos estádios…

4 – “E ao RNT, continuo gostando muito do prólogo, é minha parte preferida de toda a calúnia.” – JeanPR, BUTECO DO FLAMENGO: Outra boa chance pra agradecer publicamente ao Jean, que já nos tempos da gloriosa FLAMENGONET me incentivava a elaborar mais os tais prólogos. E tantas alegrias tenho tido desde então que caso eu me case um dia, já penso seriamente em chamar meu filho de Prólogo Negrão.

5 – Como bom matador que é, o Rafael Marques acredita em todas: Até nas palavras daquele diretor do Botafogo que lhe garantiu que iria receber um troço chamado salário.

6 – E vê se engole esse choro, Botafogo!: Time grande não cry.

7 – O Fluminense anda tão mal das pernas que já planeja fazer um downgrade no seu plano Unimed em 2014: Vai passar do Plano A pro Plano B.

8 – Força, Flu!: Melhor se ferrar por ter caixa dois a pagar mico por ter “caixa ceiro”. #TrocadalhoDoCarilho

9 – Por mais que o V4Zco tente imitar o Flamengo na busca de certidões negativas de débito, uma CND eu garanto eles jamais conseguirão: A Certidão de Nenhum Descenso.

24 – Troca-troca: O Vasco trocou de posição com o São Paulo porque não resistiu ao pedido “Agora passa pra trás, “môrzão”…

11 – Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

Até foi pênalti, mas marcado pelo Sandro Ricci sempre bate aquela dúvida.

Como o Renato Abreu não joga mais no Flamengo, chamá-lo de Urubu-Rei passou a ser racismo!

O Santos parece cansado, mas não vai dar pra ter certeza enquanto o Cazedú estiver em campo.

Camisas com listras fininhas como a do Santos favorecem muito as silhuetas de jogadores como Walter, do Goiás.

O Hernane tem rendido mais que o Moreno porque tá acostumado a jogar em time ruim.

Mano suspenso, como o torcedor da mureta lhe dará instruções? E como ele as passará pro interino no banco? E no Lucarelli nem tem mureta…

Em matéria de chute, prefiro o seu ao do Gabriel ‏@Tifesou83 cade vc pra falar do Mengão? hoje qual vai ser é vitoria? eu chuto 2×1 pra nós.

Quem é mais gordo: Walter (Goiás) ou William (Ponte Preta)?

O Jorginho tá resistindo muito bem ao intenso calor de Campinas porque já tá acostumado a ser fritado.

Se o Jorginho já mandou seu time arrepiar os inofensivos Gabriel e Cazedú, entendo a razão de o LM estar “machucado” fora do jogo…

Não tenho a menor obrigação de ser contra ou a favor da diretoria do Flamengo. Eles não pagam minhas contas!

“O pior em campo sempre deixa sua marca para garantir a vaga no próximo jogo.” – Ballem, BUTECO DO FLAMENGO

O Brasileirão tá parecendo uma festa rave: ninguém é de ninguém.

Alguém sabe a data do show do Sorriso Maroto no RiR?

Vasco e SPFC têm 6V, 6E e 9D, mas o time carioca perde essa disputa particular pelo critério de gols, e cai pro Z4. #ViceDeNovo

E nada mais fasso, incrusive o supretivo.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

Mais do mesmo

Comemorar empate com a Ponte Preta, penúltimo time do campeonato? Passo. Deixo pra quem é mais rubro-negro que eu. Ainda mais do jeito que foi, na maior cagada mesmo. Impressionante as limitações deste Flamengo, que tem lampejos de bom futebol, às vezes até domina o adversário, mas não consegue (não sabe?) finalizar e traduzir sua rara superioridade em gols.

Que os defensores de Mano Menezes me perdoem, mas não acho e nem nunca achei esse treineiro essa coisa toda. E mais uma vez me provou isso com outra escalação tosca, com as esdrúxulas substituições após tomar o gol e com a insistência em manter os pesos-mortos em campo: Gabriel e André Santos.

Poxa, mas o Gabriel era a promessa do Bahia…

Dane-se! Mesmo não jogando absolutamente nada, permanece como titular. Quando são os garotos da NOSSA base, saem do time no primeiro passe errado. Talvez eles devessem ter um empresário forte como o do baianinho.

Ah, mas o André Santos tem passaporte internacional…

Dane-se! Esse cara nunca está em forma, nunca toca de primeira, nunca volta para marcar e nunca deveria usar a braçadeira de capitão do time. Nunca foi craque!

Nem vou citar o último lance do jogo, quando o, aí sim crack da galera russa, Cadu, fez aquela gracinha. Cansei de esperar esse “grande reforço” vingar. Mas deixo a dica pra ele entrar no programa de Sócio Torcedor e obter os descontos no Toddynho. Vai que, assim, esse zumbi consegue ao menos ter força para bater na bola.

Esse Flamengo é o Flamengo que a arcoirizada gosta! Um time que só deve agradar mesmo aos nossos adversários e ao Pelaipe. Abre o olho, diretoria. Tem torcedor, como eu, que não deixa o imediatismo camuflar a realidade. E que jamais acusa a quem não conhece, mas julga a quem absolve sempre os mesmos culpados.

Bruno Cazonatti
@cazonatti

FLAMENGÔMETRO nº 206

DÉJÀ VU

Como no jogo contra o Vitória, o Flamengo foi para cima do adversário, ainda que atabalhoadamente, mas conseguiu os gols. Da mesma forma, abriu dois gols de vantagem, e da mesma maneira, parou de jogar, esperando que o jogo acabasse. E como no jogo contra os baianos, bobeou e levou mais um golzinho. Três pontos importantíssimos para subir na tabela, num campeonato em que a luta para evitar o rebaixamento vai ser duríssima, devido ao nivelamento de diversas equipes irregulares: Ponte Preta e Náutico seguem lá embaixo (apesar da ajuda do Flamengo de Jorginho), Fla, Flu e Vasco segue, surfando perto da arrebentação, São Paulo e Portuguesa se debatem na lama, enquanto o Atlético se preocupa mais com o Mundial. A atração gravitacional natural começa a puxar Coritiba, Vitória e Bahia para baixo (todos antes no G-4), e ainda temos os momentaneamente anabolizados Criciúma, Goiás, Santos e… quem sabe, o próprio Atlético Paranaense. Mesmo sem jogar bem, mesmo sem um sinal consistente de melhoria, quem diria, colamos no ex-líder Coritiba, e respiramos, mesmo ficando nos três pontos de distância da zona maldita. O primeiro gol foi um primor: Léo Moura errou o passe, que triscou na perna do zagueiro e foi para o Hernane, que errou o drible no goleiro, e sem querer pôs o Léo na cara do gol. Paulinho perdeu 3 gols feitos, ou pelo menos podia ter chutado na direção certa, uma qualidade que está totalmente ausente no Gabriel, a reencarnação morena do Jean. Para tristeza dos estagiários da Globo.com, Renato Abreu não fez seu golzinho, e assim ficamos sem saber se ele comemoraria ou não contra o Flamengo. Nosso desempenho é semelhante ao dos anos de 2010 e 2012, em aproveitamento. Em termos de gols, somos o sexto pior ataque da competição e a nona melhor defesa.

O jogo contra a Ponte Preta passa a ser o mais importante até o momento, pela obrigação que teremos de vencer um jogo fora de casa contra um time rebaixável, e de quem perdemos no primeiro turno jogando em casa. Vamos ver o que Mano aprontará para buscar um VITORIA OBRIGATÓRIA E INDISPENSÁVEL. Um sonho seria ganharmos uma posição a cada rodada…sonhar não custa nada… desde que o time decida jogar bem, coisa que ainda não aconteceu de forma consistente.  VENCER, VENCER, VENCER, aprenda com o hino, Mano.

Calúnia do Rúbio Negrão

Já gostei mais de futebol. Tipo nos anos 80.

Pronto. Podia terminar a Calúnia por aqui. Só que com a fama de vagabundo que orgulhosamente ostento, não iria parecer uma obra-prima da concisão, mas uma reles demonstração de preguiça. Então, tentarei elaborar a ideia (leia-se “encher linguiça”). Vamos lá:

É assim que começa uma Calúnia: um pensamento aparentemente ambicioso, uma tirada metida a filosófica ou uma simples frase que consiga limpar as teias de aranha da minha carcomida engrenagem mental, colocando-a em movimento. Ainda fico bobo ao constatar que algumas meras palavras ajustadas lado a lado sejam o estopim para a minha aparentemente infindável capacidade de encher linguiça.

Claro, porque se um “Já gostei mais de futebol. Tipo nos anos 80” proferido pelo Jô Soares lá na Globo nada mais requer do que um “Uôu!”, o “Já gostei mais de futebol. Tipo nos anos 80” por mim digitado nesta humilde Calúnia exige a completa patifaria que ora realizo.

De modo que continuemos sejendo cinseros e bem analfabéticos: os problemas do Flamengo só são difíceis de ser detectados por causa da gestão atual. Uma administração séria e honesta deixa pouco espaço para a imaginação do público. Fosse ainda a gerência anterior, a gente já saberia como farejar os podres, e onde encontrá-los.

Muito bem. Depois da carne magra, introduzirei o salitre e os condimentos:

Mesmo assim, tenho cá uma teoria para as trapalhadas do time do Flamengo neste Brasileirão 2013. Lá vai: o campeonato está mal-assombrado, e não estou me referindo à estranha efígie do Ronaldinho Gaúcho.

Cenão vejemos e erremos: reafirmo neste momento solene o mal-assombro do Brão. Ou por acaso algum leal detrator acha normal que os destaques do certame sejam o elétrico Alex Soneca, o “falso-anoréxico” Walter McDonald’s e o econômico Seedorf Chulapa? Hein? Acha? Eu acho é uma vergonha um surinamês de 247 anos de idade vir pro País do Futebol, comer a bola e ainda limpar na cortina! Garanto que “daqui cinco anos” (sem o “a” antes do “cinco” em homenagem aos comerdaristas escrotivos nativos), mister Clarence estará sentado à margem do Sena, bebericando um champanhe francês, e se gabando pros amigos: “Eozinha aqui foi parra Brazil velhio parra karrai, ganhei dinherra e sobrrei naquela torma di manés.”

Mas apesar desse clima estranho e mórbido que permeia o Nacional, o Flamengo não cairá. Não cairá, e não será por atingir os 44, 46 ou 68 pontos necessários pra se manter na “elite” (kkkkkkkkkkkkkkkk, “elite”!) do futebol brasileiro. O Flamengo não cairá porque é grande. E a prova cabal de que time grande não cai é que o próprio Flamengo não caiu em 2004 (17º) e 2005 (15º). Taí o grande historiador futebolístico Adriano Melo, que não me deixa mentir.

E agora enfie esta Calúnia numa chapa, e depois numa baguete fresquinha, porque acompanhada de uma cerva estupidamente, fica da hora.

Duplex Toc Zen

1 – Cada vez mais me convenço de que o Cazedú era o 10 que faltava ao Flamengo: Faltava, falta e sempre faltará!

2 – De fato, o Cazedú é a melhor opção de criação do Mengão: Criação de teias de aranha.

3 – Mesmo assim, eu escalaria o Cazedú contra o Peixe: Porque é impossível alguém estar mais cansado do que os jogadores santistas.

4 – E o tal do Walter do Goiás já tá pronto prum time grande: O tal time grande é que ainda não tá pronto pra ele, porque a Coca-Cola não quis garantir que daria conta do abastecimento da cantina do Clube.

5 – Mas é legal saber que o Walter tá ficando sequinho: Sequinho pra comer um Big X-tudo e tomar duas Cocas de 500ml.

6 – Agora, uma coisa eu garanto: o Walter não sentiria o peso da camisa do Flamengo: A camisa do Flamengo é que sentiria o peso dele. (Inspirado pelo Jamilton, BUTECO DO FLAMENGO.)

7 – O Mengão tá no caminho certo: O que me incomoda é não saber pra onde.

8 – Nem G4 nem Z4. O Flamengo tá é no A5: O seleto grupo dos clubes que nunca caíram.

9 – “Pensar em Z4 puxa para baixo.” – Gabriel: Seguindo essa estranha lógica, pra chegar ao G4 bastaria pensar em Viagra?

24 – O quê? São Paulo no Z4?: Karai! Até o Fantasma do Rebaixamento já quer sair do armário?

11 – “Felipe, Chicão, Elias e André Santos treinam sem bola no Fla”: Não falei que o estilo gauchesco do Pelaipe acabava “castrando” os jogadores?

12 – E não é o Mano que não consegue ler os jogos: O time é que é analfabeto de pai e mãe.

13 – “Flamengo é o time mais leal do primeiro turno do Brasileirão”: Chupa, Grêmio!

14 – Afinal de contas: Esse gol 1000 que o Túlio Maravilha quer vender por 500 mil pelo menos tá em bom estado e com a documentação em dia?

15 – Cá pra nós: 500 paus por um golzinho 1000? Eu não daria isso nem por um gol 0 cheirando a tinta!

16 – Mas numa coisa o Túlio Maravilha e o Carlos Eduardo estão juntos: Ambos cobram 500 mil pra fazer um gol. 

17 – Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

Vem cá: já recuperaram a bola que o gandula expulso escondeu do Flamengo no jogo contra os Gambis, ou o proctologista ainda tá procurando?

O Vasco precisa é de um presidente careca, porque ele vai se esforçar pra encontrar a cura pra calVICE. (Inspirada pelo grande @RenatoCroce)

Daqui a pouco o Flamengo vai se vingar do Cruzeiro por tê-lo deixado continuar na Copa do Brasil.

Nunes foi barrado no Ninho do Urubu, um lugar onde ele devia ter uma estátua.

O problema nem é quantos pontos o Flamengo perdeu hoje, mas quantas posições na tabela. Se ficarmos na mesma, tá tudo em casa.

O Flamengo ainda tem chances matemáticas de conquistar o título do Brão. E eu aqui achando que matemática era um troço chato…

Pensando aqui em deixar um bigode igual ao do Poderoso Castiga. Sem gozação.

Esse Cazedú tá dando uma canseira danada à torcida, porque quando ele entra em campo ela precisa se desdobrar pra ser o 12º e o 11º jogador.

Impressionante como o Cazedú só sabe tocar a bola pra trás! Nos seus pés, a jogada só involui.

Esse jogador português Cuentrão… Seria nome ou apelido?

O corte de cabelo do Tiago Silva tá igualzinho ao do Neymar, e garanto que saiu bem mais barato.

Preocupante constatar que o Felipão conseguiu dar um jeito na Seleção do Mano.

O Walter do Goiás iria sobrar nessa Seleção. Sobrar pelo menos uns 20kg.

Portugal descobriu o Brasil, e agora o Brasil tá cobrindo Portugal.

Após a vitória sobre Portugal, o jantar da Seleção será um prato típico brasileiro: pizza.

A fauna da Seleção brasileira anda ameaçada: ainda tem pato, mas ganso já era.

“World War Z” não passa de um filme de zumbis de luxo, estrelado por Brad Pitt, que deve estar muito a perigo.

Reformaram o Maraca, mas a logística continua fraca: intervalo de Botafogo x Corinthians, e a torcida ainda não conseguiu entrar no estádio.

Vem cá: o careca de azul que tá apitando Botafogo x Corinthians não tem nada a ver com a atual gestão rubro-negra, né?

Se alguém na TL acha que na Calúnia de logo mais haverá pesada zoação ao Cazedú é sinal de que tô ficando muito óbvio.

Se Seedorf & Cia não carregassem o estigma de representar o Botafogo até poderiam ser campeões.

E nada mais faço, mas ainda assim posso, diferentemente do Túlio, comprovar os 999 gols que eu não fiz.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

FLAMENGÔMETRO nº 205

(IN)OFENSIVO

Ser blogueiro é pior que torcedor. O torcedor vê o jogo, xinga, se desespera com mais uma derrota e pensa: “chega, não vejo mais jogo esse ano!” Nós, pobres blogueiros, além de xingar, sofrer e nos deprimir, ainda temos aquele pensamento: “ih, e ainda vou ter que escrever sobre isso…” O time só é ofensivo à paciência da torcida. Como torcedor estarei amanhã, como sempre torcendo para que esse eterno candidato a fênix mais uma vez renasça das cinzas, mas o blogueiro já está perdendo a paciência de tanto ter que escrever sobre bolas fora, escalações erradas e a pequenez das táticas do Professor Mano.

FLAMENGÔMETRO nº 204

A VITÓRIA SOBRE O VITÓRIA

Léo Moura até que voltou bem, mas deu o ar de sua graça falhando na marcação e permitindo o golzinho de honra do Vitória, seguindo a tradição dos ex-jogadores marcando. Num jogo com Maxi e Marquinhos, afinal, todo cuidado era pouco.  É angustiante ver como o time, mesmo com 2 gols de vantagem, não conseguiu deslanchar a atropelar um adversário cambaleante. E Hernane mais uma vez provou que tem que ser titular: centroavante faz gols. O resto é redundância. O Flamengo chega à sua 43ª partida no ano, curiosamente repetindo o mesmo grau de aproveitamento no Flamengômetro (ou seja, nos últimos 11 jogos) de 2010 e 2012. Em 2011, o Flamengo de Luxemburgo subia feito um foguete, invicto e impávido, antes do grande apagão que o tiraria da rota do título.  Nos outros anos, campanhas medíocres como a atual. Jogo dificílimo contra o líder Cruzeiro, campeão simbólico do primeiro turno e mordido pela desclassificação na Copa do Brasil, em que a lógica fria apontaria para mais uma derrota.  Que nossa Alma Flamenga esteja em Minas Gerais torcendo pela improbabilidade tão querida dos deuses do futebol.

Calúnia do Rúbio Negrão

Cá estou eu a beber meu irish coffee matinal das 3 da tarde, 100% descafeinado, of course. É o meu tradicional “desbebum”, que tomo na cama, não por ser classudo, mas pelo fato de a garrafa estar sempre à mão, no criado-mudo, que atualmente é o único que me escuta por aqui.

Então, já que estou de bons bofes, falemos de quimeras, e sejemos cinseros e analfabéticos: que felicidade a Copa do Brasil estar parada até outubro! Até lá, como disse na Calúnia passada, o Botafogo já terá voltado ao normal, a idade do Seedorf estará dois meses mais avançada, e o seu salário, dois meses mais atrasado. Isso sem falar que a julgar pela velocidade com que o Glorioso vende titulares, provavelmente enfrentaremos um simpático e jovial time de juniores.

Meus leais detratores, vou dizer na lata, porque sou um cara de papo reto e objetivo, do tipo que foi demitido do único emprego que teve na vida por não dar expediente, mas sim “speediente”, só que isso é uma outra história. Seguinte: como já devem ter percebido, o meu negócio agora é Copa do Brasil. Parei com o Brasileirão. A incensada Série A é tão de segunda quanto a discriminada Série B. E que ninguém me venha pregar “Ah, mas ainda não estamos livres do rebaixamento!”, porque acredito piamente na regra básica que rege o futebol desde o maldito dia em que foi inventado pelo capeta: “Time grande não cai.” Não. Cai. Ponto. Final. (Abro parêntese para deixar a minha humilde colaboração ao esporte bretão: “Time grande não é sempre campeão.”)

O Flamengo apenas deu o azar de pegar as suculentas carnes-assadas do certame nas horas erradas. Só pra exemplificar, pegou o Santos com o Neymar, pegou o Bahia quando este estava numa fase de Barcelona do Nordeste, pegou o Coritiba quando o Alex Soneca estava com insônia, e pegou o Corinthians quando todo mundo ainda não tinha sido preso naquela pouca vergonha. Só isso. Não houve timing. Mesmo assim, neste primeiro turno que está quase chegando ao fim, apesar de todas as marchas e contramarchas, já conseguimos praticamente a metade dos pontos necessários para escaparmos da degola impossível. De modo que ao Flamengo basta apenas repetir a bosta de campanha escrota deste primeiro turno no segundo.

Quem quiser se rebaixar ao nível de torcedores de equipes menores, comprometendo seus nervos e o relacionamento com família e amigos ao se estressar por absolutamente nada, tudo bem. Eu tô fora.

Tim-tim.

Duplex Toc Zen

1 – Cáceres: Acho muita sacanagem justamente o nosso paraguaio ser um paraguaio legítimo!

2 – Por outro lado, como a nossa “volância” não tem mais ninguém apto no momento…: Somos prisioneiros do “Cárceres” #TrocadalhoDoCarilho

3 – “Flamengo tem loja assaltada na Gávea”: Vai ver que dessa vez o Assis não pôde comparecer pessoalmente, e enviou assessores totalmente despreparados.

4 – “Loja do Flamengo na sede da Gávea é assaltada por homens armados”: Que diferença da nossa gestão atual para a gestão anterior! Hoje, ninguém mais leva material esportivo da loja no papo, só no berro.

5 – “Enquanto o Messi é autista, o Negão é artista. Infame eu sei, mas não poderia perder essa.” – LuMattos, BUTECO DO FLAMENGO: Tá certa, Lu. “Infame is beautiful”!

6 – A Magnética só exige que o jogador coloque o coração na ponta da chuteira, e o Cazedú tá quase conseguindo: Pelo menos a língua já chegou lá.

7 – Esse Val também não engrena porque vocês ficam pegando no pé dele: Quando o rapaz quer correr ou chutar, parece que a perna tá arrastando 900 toneladas!

8 – Daniel Oliver, BUTECO DO FLAMENGO: “Os nossos blues ainda estão verdes.”

9 – “Fifa permite 12 jogadores na reserva”: Isso explica a acomodação do Cazedú no banco de suplentes, porque pode dizer que ali é ele e mais 10.

171 ao quadrado – O Vampeta deve se rasgar de inveja do Cazedú: Que também finge que joga, mas recebe.

11 – A diferença entre Pet e Seedorf é que o sérvio só virou empresário depois que pendurou as chuteiras: A tal da “pética”.

12 – Calúnia também é sofisma: Pior que Cazedú e André Santos jogando juntos, só se for simultaneamente.

13 – Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

“Ribéry supera Messi e CR7 e é o melhor da Uefa.” Era o quê? Concurso do jogador mais bonito?

Antes do jogo, eu falei que o Fla tinha tudo pra vencer o Cruzeiro, menos time. O “tudo” aí era raça, atitude, torcida, estrela e camisa.

É fácil tirar Dedé, Nilton e Guerreiro do Vasco e Botafogo. O difícil é tirar Vasco e Botafogo de Dedé, Nilton e Guerreiro.

Por que o Dedé começou a dançar funk quando o chute do Elias entrou no gol?

99% da mírdia escrotiva dava como certa a classificação do Cruzeiro. Salvaram-se uns poucos que realmente entendem que futebol não é teoria.

Pô, deu Assis de novo na loja do Flamengo?

Aí vem aquele FDP retardado e egoísta de carro, com o som no máximo, música escrotérrima “bombando”, e o sinal defronte à sua janela fecha.

Os gambis demoraram pra liberar os ingressos dos flamenguistas pra não passar a vergonha de ser minoria no estádio em sua própria cidade.

‏@DrHouse_FLA: O grande problema do Caduzzzz é que ele já começa o mês devendo 500mil ao Flamengo 😉

Hoje, o Marcinho Vascaíno vai usar o CPF de Creuza Maria da Silva. ‏@sergiomrvieira Já saiu na escalação qual CPF o Sheik vai usar hoje?

Vendo a escalação do Flamengo, percebo que o Mano pensa como eu. PUTZ! TÔ PREOCUPADO!

Flamengo e Corinthians jogam o “Clássico dos Descasados”: cheio de “ex” em campo.

A gente sabe que o jogador está decadente quando só joga bem contra o Flamengo.

É. Eu tentei ser tolerante, e dar mais uma chance ao Cazedú… Paciência, o cara só joga essa bolinha mesmo.

O Cazedú tá voando, jogando no limite. No seu limite.

Mano, já achei a solução pra aumentar o volume de jogo do Cazedú no segundo tempo: bota o Val ao lado dele!

Agradeço por FluminenC, SPFW, Portuguesa e Náutico existirem.

O Flamengo conseguiu fazer o que nem o Luverdense ousou: tomar 4 gols desses gambis enganations!

“Todo treinador tem o seu Jaílton. O do Mano é o Carlos Eduardo.” – @moscou1974 

E nada mais faço no Brão.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

FLAMENGÔMETRO nº 203

CURTINHO

“Mano só vê diferença no placar”. Avisem ao Professor que são justamente as “diferenças” no placar que definem os jogos.
O Corinthians não conseguiu fazer quatro gols nem no Luverdense, só dois, e mesmo assim com um deles sendo um frango do goleiro que espalmou para dentro uma bola.
Não vi TV no domingo: o João Paulo pediu música no Fantástico depois de dar três gols para o Corinthians?
Quando é a próxima convocação da Bolívia para a gente se livrar do Marcelo Mor(r)en(d)o?

Neste turno já enfrentamos os quatro da zona de rebaixamento: todos em casa e não ganhamos de ninguém. Segundo turno, teremos que jogar fora. Rezem.

Que métodos revolucionários são esses que funcionam no elenco do Criciúma e do Atlético Paranaense e que nunca chegam ao “limitado” plantel do Fla? Que o nosso time é fraco, é claro e cristalino, mas como é que outros técnicos com outros elencos sofríveis conseguem milagres? Nossos jogadores vão pensar em mais horas de treino, ou o tempo só continuará sendo gastos em estúdios de tatuagem, cabeleireiros, boates  e igrejas?